Auto Hipnose - Parte III - A linguagem do cérebro
“Uma imagem vale mais que mil palavras” (Confucio, 470 a.C)
A imagética pode ser considerada a linguagem do cérebro, isto é, a mente se comunica através de imagens e símbolos. Bem antes da linguagem, como conhecemos, ser inventada, as pessoas pensavam de maneira muito mais abstrata. A linguagem de sinais/símobolos é um exemplo de pensamento e comunicação, onde toda uma situação era expressa num retrato com poucos símbolos.
As crianças podem pensar de maneira simbólica (desenhos, imagens)muito mais facilmente que um adulto. A razão para isso é que muitos de nós adultos perdemos a capacidade de fantasiar e pensar por imagens. Porém, muitos que trabalham em áreas que utilizam essa habilidade, são capazes de construir imagens na mente antes de coloca-las no papel. Podem não estar conscientes de que estão visualizando, mas o fato é que nunca se satisfazem enquanto aquilo que está no papel represente exatamente aquilo que visualizaram. É o caso de artistas e arquitetos por exemplo. Da mesma forma, o mesmo ocorre com aqueles que usam o ouvido para seu trabalho, como músicos, compositores e poetas e outros que usam o ‘sentir’ como escultores e dançarinos.
Portanto, para enviar mensagens para o cérebro/mente, devemos usar a linguagem que o nosso cérebro/mente entenda melhor.
Antes do advento da linguagem verbal ser desenvolvida, nós humanos usávamos as imagens, os sons, os aromas, o sentir para formar nossos pensamentos abstratos. Estes modos de pensamento são conhecidos como ‘sistemas representacionais’ e nos ajudam a enviar mensagens poderosas para a mente inconsciente com muito mais força que as palavras.